A identificação é um dos mais poderosos recursos usados no discurso político. Costumo dar três exemplos: Patton, Obama e Eva Perón.
Este último caso é o paradigma da sedução de massas através da permanente fusão com o povo. “Se o povo chama general a Juan Perón, Eva também o faz. Se o povo está descamisado, Eva também se diz descamisada”.
No passado dia 23 de outubro tive o gosto de falar da identificação e de outras figuras de comunicação no workshop “Escrever Discursos” da Escola de Quadros da Juventude Popular.
Gosto de me considerar um filho da diáspora. Três continentes fizeram de mim quem sou: um português de Goa, nascido em Moçambique.
Sempre achei que a linha reta é a distância mais enfadonha entre dois pontos: é por isso que o meu percurso está cheio de excitantes reviravoltas. Comecei no Direito e estou hoje na Comunicação. Pelo meio encontrei o jornalismo, a rádio, a assessoria autárquica e a direção técnica de uma agência criativa.
A minha atividade principal é a assessoria política, parlamentar e de comunicação. Sou também formador, copywriter e ensino xadrez.
Reputado pantagruélico, para mim a palavra «como» é apenas uma forma verbal.
Viajo vorazmente com o firme propósito de provar que Lisboa é mesmo a cidade mais bonita do mundo!
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