Futuro imperfeito e o futuro perfeito

Os tempos verbais e as conjugações são obrigatórios nos primeiros anos da escola. Há quem leve todo esse conhecimento para vida, uns perdem-no rapidamente, outros nunca o ganharam. Felizmente, muitos conservam o mais importante. Porém, isto de conservar o mais importante tem o problema de nos esquecermos de certos pormenores. Trazemos hoje um desses pormenores.

A diferença entre o futuro imperfeito e o futuro perfeito.

O futuro imperfeito indica meramente uma ação que vai acontecer.
O perfeito é mais apurado: a ação vai acontecer, mas antes de um momento definido ou de outra ação futura.

Exemplos:

  • Em setembro farei a encomenda. (FI)
  • Em outubro já terei feito a encomenda. (FP)

Já não se lembravam desta terminologia, pois não? 😉

Para mais exemplos, consulte o site da Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, (ISCTE).

Livraria Esperança

  1. O que é?
  2. Livros comprados
  3. Onde fica

Há vinte anos que visito a Madeira. Em trabalho, em lazer ou para eventos políticos. Na maior parte dos casos, é um misto disso tudo. 

Tenho o gosto de dizer que conheço coisas na Madeira que poucos madeirenses conhecem. Não é estranho, porque os “turistas” tendem a visitar sítios que os “locais” menosprezam. Eu vivi durante anos junto ao Museu Militar e só lá entrei por causa de uma reportagem lida numa revista…

Assim, dando alguns exemplos, já fui a todos os concelhos e a todas as freguesias; fiz levadas dificílimas e extensas; banhei-me no Porto Santo; conheço o chão de tis, no Fanal. Este último está provavelmente no top 10 dos pontos mais exclusivos da Região.

Claro que, para fazer tudo isso, ajuda ter bons amigos, que nos levam a conhecer tais segredos.

Porém, nenhum desses amigos (malvados) me tinha falado da Livraria Esperança. Foi a Bia, na sua pesquisa por novidades, que encontrou este espanto.

O que é?

Corredores e salas que não acabam, prateleiras a que o braço não chega, livros que a vista não alcança.

São mais de cem mil obras, distribuídas por mil e duzentos metros quadrados. A maior livraria de Portugal e uma das maiores do mundo.

Livros comprados

Aqui comprei cinco livros. 

O Dicionário de Termos e Citações de Interesse Político e Estratégico, de Henrique Lages Ribeiro (Gradiva). Um manancial de termos e expressões (cavaquismo, partisan, pax americana…) ilustrados por citações de relevantes figuras. Veja-se como Bettencourt Resendes define “diplomacia”: uma conjugação de interesses gerais e interesses próprios.

Os Congressos da Frelimo, do PAIGC e do MPLA, de Luís Moita (Ulmeiro). O título fala por si. Para além de ficar a saber mais sobre a história de Portugal e do continente em que nasci, esta obra também dá jeito ao meu trabalho.

0s livros Manual de Expressão Oral e Escrita (Mattoso Câmara Jr, Editora Vozes), As Figuras de Estilo (Henry Suhamy, Rés Editora) e Saber Escrever (Fernando Santos, Chambel Edições) são mais três contributos para a minha coleção de Língua e Escrita. 

É por esse último que estou a começar os resumos. 

Recomendo uma visita à Livraria Esperança. Nem que seja só para admirar a seguinte curiosidade: os livros estão dispostos pela capa e não pela lombada. Creio (mera suposição) que isso serve o propósito de publicitar melhor cada obra. Eu não encontraria nenhum dos citados livros se eles não estivessem – cara a cara – a olhar-me nos olhos. 

Onde fica

  • Rua Dos Ferreiros 156, 9000-082 Funchal
  • +351 291 221 116
  • Aberto de segunda a sexta, das 9h00 às 18h00. Fecha sábados e domingos.

Formação “10 Dicas para Falar em Público”

“10 Dicas para Falar em Público” foi a mais recente formação dada por Paulo Colaço.

Decorreu no Funchal, a 27 de Julho, fruto de uma colaboração com o Núcleo de Emigrantes do PSD/Madeira. 

Trazendo alertas e sugestões para melhorar a expressão oral perante um auditório, a sessão partiu de uma premissa: o cérebro do ouvinte precisa da ajuda do orador para se concentrar.

Esta formação corresponde ao primeiro capítulo da parte prática do curso “Falar em Público”, ministrado pela Potenciar Comunicação.

Destacou-se a técnica “quem aqui”, usada sobretudo quando enfrentamos audiências cansadas ou entediadas por intervenções anteriores.

Conheça a formação completa

Falar em Público

Discursar em público não precisa de ser um drama: a ansiedade oratória tem remédio e as imperfeições corrigem-se!

Saiba o que a imprensa disse sobre esta informação.

Notícia do DN Madeira

Formação no Funchal: 10 dicas para falar em público

Conheça as principais técnicas para reduzir a ansiedade e ganhar confiança para discursar ou fazer apresentações.

Falar em público é uma competência especialmente importante para quem tem de expor ideias em eventos políticos ou profissionais.

Quando comunicamos para uma audiência, seja ela pequena ou vasta, queremos ser ouvidos atentamente, respeitados e seguidos. Neste curso apresentamos uma lista de tarefas fáceis de seguir, para que mesmo antes de pegar no microfone, a sua imagem já transmita credibilidade, empatia e confiança.

Esta é uma formação recheada de exemplos práticos. Por isso, traga as suas dúvidas e deixe as incertezas lá fora!

Destinatários

  • Todas as pessoas que precisam de discursar, apresentar trabalhos ou que tenham de liderar equipas e projetos

O que vai aprender

  • Conhecer o público
  • Organizar as ideias
  • O que é a línguagem corporal
  • Erros mais comuns dos oradores
  • Prender a atenção do público

Conheça o formador

Gosto de me considerar um filho da nossa diáspora. Três continentes fizeram de mim quem sou: um português de Goa, nascido em Moçambique.

Sempre achei que a linha reta é a distância mais enfadonha entre dois pontos: é por isso que o meu percurso está cheio de excitantes reviravoltas. Comecei no Direito e estou hoje na Comunicação. Pelo meio encontrei o jornalismo, a rádio, a política e a arqueologia.

A minha atividade principal é a assessoria política, parlamentar e de comunicação. Sou também formador, copywriter, revisor de texto e ensino xadrez.

Reputado pantagruélico, nunca deixo para amanhã o que posso comer ontem.Viajo vorazmente com o firme propósito de provar que Lisboa é mesmo a cidade mais bonita do mundo.

— Paulo Colaço

27 de julho de 2022 às 19h00
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  • Sede do PSD Santo António

Estivadores pelo mundo

“Stevadore” é o equivalente em inglês para o nosso “estivador”.

Parecido? Mais do que parecido: é decantado.

Os teóricos do inglês dizem que a palavra provém de “estivador”, português, ou de “estibador”, espanhol*. Ou? “Ou”? Mas, há dúvidas?

Não me parece que derive de “estibador”, porque em inglês não há qualquer b, mas v. Parece-me mais evidente que o termo inglês derive do português. Que deriva do latim. Den”stipare”, que quer dizer “amontoar”.

São muitos, pelo mundo fora, os contributos portugueses para o enriquecimento de outras línguas.

* [Sim, eu digo “espanhol” e não “castelhano”, seguindo a recomendação da Real Academia Espanhola.]

A identificação por Eva Péron

A identificação é um dos mais poderosos recursos usados no discurso político.
Costumo dar três exemplos: Patton, Obama e Eva Perón.

Este último caso é o paradigma da sedução de massas através da permanente fusão com o povo. “Se o povo chama general a Juan Perón, Eva também o faz. Se o povo está descamisado, Eva também se diz descamisada”.

No passado dia 23 de outubro tive o gosto de falar da identificação e de outras figuras de comunicação no workshop “Escrever Discursos” da Escola de Quadros da Juventude Popular.